Flor Märia: canções sobre um corpo político

“É para bordar o amor; resistência não é violência, re-existir é ser estado de amor, é não calar, não receber golpes e ficar imóvel, mas em estado de ação não permitir-se adoecer pelo ódio.”

A cantora, compositora, diretora, atriz e professora Flor Maria trouxe sua presença política e autoral nas canções Pra quem leva a Vergonha no bolso,  Em nome da moral e dos bons costumes, Lava e Fetiche.

Com um repertório autoral, Flor Märia traz composições que falam sobre “um corpo político; o corpo trans, um corpo excomungado pela sociedade patriarcal falocêntrica, mas que não se contenta e não se acomoda, devolve com amor e arte o ódio que é lançado feito lâmpadas”.

A presença da artista trouxe ao evento uma complementaridade às falas dxs professorxs sobre a condição humana, cantando essa condição por ela vivida e trazendo a possibilidade de conhecermos para poder modificá-la.

Flor Märia encerrou o evento cantando à capela O Bêbado e o Equilibrista.

Instagram: @___flormaria