Acontece on-line o 9o. Coninter, entre 17 e 19 de novembro

O 9o. Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades traz o tema "O novo normal e pandemia: tecnologias, desigualdades e democracia" e acontecerá on-line do dia 17 a 19 de novembro. Submissões de trabalhos vão até 29 de setembro.

Organizado pelo Programa de Pós-graduação em Cognição e Linguagem da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UEN, o evento tem como “patrono” o antropólogo Darcy Ribeiro. Segundo a organização, “pensante crítico da educação, ele debruçou-se por vários caminhos onde fosse possível reinventar a realidade educacional do país. A interdisciplinaridade corria em suas veias!”.

O PPGECH estará respresentado pela docente Vanda Aparecida da Silva que vai coordenar em parceria com o Programa de Pós Graduação em Linguagens, Mídia e Arte (PUC-Campinas), com o Prof. Tarcisio Torres Silva o GT 24 – Narrativas Midiáticas, Representação e Tecnologia.

Este grupo de trabalho tem como proposta discutir as narrativas que são construídas por diferentes linguagens a partir das novas tecnologias de comunicação. Nesse sentido, interessa-nos observar como o uso de smartphones e outros gadgets por uma camada cada vez maior da população brasileira é capaz de produzir narrativas que agem sobre o cotidiano e que, muitas vezes, se sobrepõem aos discursos midiáticos dominantes. A fluidez, a velocidade e a hibridez desses conteúdos, produzidos por anônimos e amadores e compartilhados em rede, vêm transformando diferentes aspectos da cultura, tais como a política, a educação e a produção audiovisual em si. Na complexidade dessas redes destacamos grupos sem liderança, movimentos sociais e demandas emergentes que exigem, entre outras reivindicações, maior visibilidade para políticas de identidade. Além disso, as transformações recentes no mundo do trabalho, com a maior flexibilização e redução dos postos fixos, também contribuem para que o ambiente das redes se transforme em espaço de debate público, de disputa de verdades e de linguagem, uma vez que formas clássicas de representação (por exemplo, sindicatos, órgãos de classe e outras instituições), parecem já não ser sinônimo de representação plena dessas reivindicações. Compreender e discutir estas narrativas que se formam através das redes são, nesse sentido, também entender suas atitudes políticas e propostas estéticas perante os desafios das transformações sociotécnicas do mundo contemporâneo.

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